CZS/Acre 06 de setembro de 2018
Chegada
em terras Polimata
Conhecendo a comunidade local e início dos trabalhos.
Após uns dias de adaptação a cidade e ao clima local, finalmente
cheguei em terras que por mim será chamada de “Sagradas”, nas terras onde será
construído nosso Templo e nossa morada. Adaptado a cidade, agora foi a vez de
familiarização com a comunidade local e a rotina diária de trabalho que estará
por vir de hoje em diante.
Fui apresentado por nosso Gurudeva ao Sr. Francisco
conhecido aqui na região por Tatu (Ele não gosta de ser chamado de Tatu) nosso
capataz, uma pessoa muito simples, mas de muito bom coração e de muita vontade
de trabalhar. Feita as apresentações... Já me fez trabalhar e eu de cara disse:
“Opa!!! Bora lá” e fui logo pegando a maior motosserra que temos aqui e fomos
cortar uma árvore caída imensa, toda oca com uma parede bem espessa para usar
como cano de escoamento em casos das monções e
cheias no período de chuva por aqui na estrada.
Cheguei aqui justamente as vésperas do dia em que a
comunidade receberia o prefeito da cidade de Cruzeiro do Sul para tratar de
questões de prioridade, entre elas está a questão da perfuração dos poços
artesianos, Projeto idealizado por nosso Gurudeva através da ONG Nawa,
possibilitando aos moradores de receber água potável em suas casas. Hoje pude
comprovar por mim mesmo o quão sério é a questão de não se ter água potável por
aqui! Toda água consumida na comunidade para beber, tomar banho, lavar roupas, utensílios
domésticos e para cozinhar vem de igarapés existentes na região. Pude ver de
perto a qualidade desta água e acreditem!!! Vocês não consumiriam desta água.
Na caída da noite, espetacular por sinal. Céu todo estrelado
e sem nenhuma nuvem que atrapalhasse o visual cheio de estrelas, as
constelações todas visíveis, Sr. Pedro, Sr. Francisco e eu saímos para visitar
três famílias (na qual uma me chamou a atenção) para a formação da Associação de
moradores a qual será de muita importância para toda comunidade do Ramal.
Uma família em questão são produtores de farinha de
mandioca atividade econômica principal por aqui. Quando chegamos, nos deparamos
com um casal na preparação da farinha. O marido estava removendo toda a umidade
da mandioca através de um sistema de prensa bem rustico onde haviam 5 sacas de
50kg de mandioca separados um a um por ripas de madeira. Uma vez feito o
processo de remoção da água, a mandioca triturada passara por mais algumas
etapas (Detalharei isso futuramente em documentário em vídeo) até chegar no
produto final e serem vendidas nas feiras da cidade.
Para o primeiro dia foi bem movimentado....
Conheci as terras “Sagradas”, pessoas simples e
receptivas, iniciei meus trabalhos aqui e de quebra.... banho de rio!!! Não
temos água nas casas ainda.
Por hoje é isso pessoal!!!
Fiquem todos ligados no blog para as novidades de nosso
Templo do Acre.
Meu nome é Gabriel Camargo e estarei trazendo as notícias
diretamente de nossa jornada e do templo daqui de Cruzeiro do Sul/AC e do nosso
querido Gurudeva Mahasurya.
Minhas mais humildes
e sinceras reverências a toda Ordem Polimata.
Minhas mais humildes reverências a Ushanovos, Ioshins,
Iripãn e Kokarpinochari.
Todas as Glórias à Sri Mahadeva, Sri Bhagavan e Sri
Shakti Devi. ki...
Todas as Glórias à Sri Guru Maharaj Mahacarya
Mahasurya Pandit Swami. ki....
Jay
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