Kambô
e sua poderosa vacina - Acre
Saudações Polimatas!!!
Essa semana começamos os estudos com uma poderosa medicina!!!
O kambô...
Em uma noite dessas, saímos para capturar o Kambô anfíbio
com o nome cientifico Philomedusa bilocor,
numa caminhada aqui mesmo pela quintal e a rua, em poucos minutos já estávamos
com 6 Kambôs.
A primeira coisa que aprendemos é a identificar o som
(canto) e a direção que está o Kambô. Caminhamos na beira da estrada com nossas
lanternas, apenas prestando atenção no som emitido pelo Kambô e quando temos a
certeza de que o encontramos, iluminamos nossas lanternas, fazemos uma busca
visual para a captura.
Afinal de contas, o que é o Kambô? Qual é sua medicina e
seus efeitos? Vou deixar aqui meu relato de experiência com esta forte
medicina.
Partindo do princípio!!! O kambô é uma perereca e não um
sapo como muito pensam ser. Medindo aproximadamente 15cm, este anfíbio é dócil,
pegajoso, de cores vivas e com um canto muito particular, de fácil
reconhecimento entre tantos outros sapos, rãs e pererecas da mata.
Uma característica muito importante a se mencionar é que
a perereca do kambô é encontrada no alto das árvores, de habito noturno,
diferentemente de outros animais de sua espécie que vivem nas beiradas de
brejos, igarapés e plantas rasteiras.
Agora que falamos um pouco deste pequeno animal, porém,
muito importante para algumas nações indígenas, falaremos um pouco sobre a
vacina do Kambô. Não entrarei muito afundo até mesmo porque ainda estou
iniciando este estudo. Serei mais especifico enquanto a minha experiencia e
relatos de conhecidos que já utilizaram desta medicina.
Das dezenas nações indígenas que fazem o uso do kambô, podemos
destacar a dos Katukinas, Yanawas ... como os maestros na manipulação e
aplicação da vacina. Nosso querido Gurudeva diz que o maior kambozeiro de todos
que ele conheceu, é o Arumuya (Pajé) Koste, com mais de 250 aplicações, na constituição
do gavião de kambô para o espirito de Ushanovo Vinhonorô, na qual Ele tem muito
respeito e conexão já que incorpora o espirito e força deste ushanovo.
Muitas pessoas hoje procuram no Kambô um tratamento
alternativo, já quando a medicina tradicional não tem o efeito desejado. Temos
dentro de nosso Templo um caso real de cura através da medicina do Kambô.
O caso de um medico que se curou de diabetes através de
um tratamento de muitos meses com a vacina do kambô, supervisionada por nosso
querido Gurudeva, onde segundo próprio paciente, as vezes precisa comer
chocolate para equilibrar o nível de açúcar no sangue.
Nessa minha experiência e aprendizado na captura e
extração da vacina do Kambô, pude realizar meu primeiro estudo pratico com a
medicina. Por segurança, auto apliquei dois pontos da vacina, por não saber
como seria minha reação com a medicina (in
natura) vinda diretamente do animal. O aprendizado neste estudo foi uma
força sutil e uma coceira incontrolável por todo o corpo.
Foi um dia de muito aprendizado para nós aqui no Templo.
Gabriel Mazzo e eu ficamos muito satisfeitos com esse estudo. Seu Pedro não
participou da busca pelo Kambô, mas participou deste estudo e ao seu modo,
também ficou satisfeito.
Para se tomar a vacina do kambô, a pessoa passa por um
processo de limpeza espiritual, precisa estar em jejum e faz ingestão de um
preparado de mandioca conhecido como Caiçuma, bebida fermentada muito
importante dentro das nações indígenas. Na falta da caiçuma, bebe-se muita água
para facilitar no processo de limpeza (vômito).
É importante dizer aqui também que pessoas cardíacas,
cardiopata, com osteoporose, que façam uso continuo de medicação controlada
estão PROIBIDAS de tomar a vacina do kambô. E toda pessoa que tem interesse
nesta medicina devem passar por uma entrevista (Anamnese) para sua segurança.
Os efeitos desta vacina podem variar de pessoa para
pessoa, mas, o mais comum é sentir pressões na região do abdômen (plexo solar),
náuseas seguidas de vômitos, diarreia e na região da testa (Chackra frontal),
em alguns casos, desmaios devido a elevação da pressão arterial. Pode ocorrer
também algum inchaço nas regiões dos olhos e lábios. É importante lembrar de evitar o sol durante a
aplicação do Kambô, o sol e um dos fatores que causa esses inchaços no corpo.
Por hoje é isso pessoal!!!
Fiquem todos ligados no blog para as novidades de nosso
Templo Polimata do Acre.
Meu nome é Gabriel Camargo e estarei trazendo as notícias
diretamente de nossa jornada e do Templo daqui de Cruzeiro do Sul/AC e do nosso
querido Gurudeva Mahasurya.
Minhas mais humildes e sinceras reverências a toda Ordem
Polimata.
Minhas
mais humildes e sinceras reverências a Ushanovos, Ioshins, Iripãn e
Kokarpinochari.
Todas
as Glórias à Sri Mahadeva, Sri Bhagavan e Sri Shakti Devi. ki...
Todas
as Glórias à Sri Guru Maharaj Mahacarya Mahasurya Pandit Swami.
ki....
Jay
Que legal Gabriel, estudos ricos! Dou muito valor a essa medicina, muito haux!
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